quinta-feira, 21 de julho de 2011

Preparamos os nossos filhos para a vida?


Li um artigo muito interessante da Eliane Brum (jornalista, escritora e documentarista.), no site da revista Época, que aborda uma questão que coloco em discussão: por que a maioria de nossos filhos foi preparada para uma "vida fácil", se, para essa grande maioria, ela é trabalhosa, exige esforço, muita suadeira diária e, às vezes, em jornada dupla, até noturna?

    Será que somos culpados por esta preparação equivocada?


    Por que achamos que isso serviria como proteção?
 
Vejo, também, muitos pais incentivarem seus filhos a prolongarem este ingresso na "vida adulta". Então, o que acontece com estes jovens despreparados? O mercado de trabalho está pronto para abraçá-los?

Recomendo a leitura do artigo da Eliane Brum. Segue o primeiro parágrafo mais o link de acesso.


Meu filho, você não merece nada
A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada

Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor. 



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